Sunday, June 24, 2007

30 anos essa noite...

entro em silêncio.
achando que me caem elegantemente... os trinta gloriosos!

Friday, June 22, 2007

pesquei

"[...] nem quero ser estanque
como quem constrói estradas
e não anda"

Sunday, June 17, 2007

instalação

minha cabeça chegou com dois meses de retard. um beijo em bruxelas, e sai um carregamento de volta pra porto alegre...!
me devolveu os nervos, e é ótimo.
já devo cerejas à mãe de uma amiga. vou colher antes da chuva.
casa nova com sacada... quando instalar plantas, usarei pontos de exclamação.
francês, espanhol, macedônico, inglês. ótimo para os nervos: presente! turn off é uma benção ao fim do dia. não, moço, eu não falo espanhol. meu inglês se arruina num fighting interminável com a língua de molière à custa do desuso. zero providências imediatas. salvo, aprenda a falar francês em 40 lições e fique pasmo, anglofônico, com conjugações latinas, plural, singular, gênero e outros adereços.
samba? não, moço, desde os vinte. dez anos. sim, sou brasileira. balzac pra mim!
ah, comprei um gogol em francês - muito embora... consciente de que algumas edições francesas assassinaram os russos afogados em rococós inexistentes. arrisco. nunca pretendi lê-lo no original... pro idioma de nascença, paulo francis.

Saturday, June 09, 2007

insônia é banzo

ontem não é ontem. licença do que escrevi ante-ontem. que é mais antigo que duas primaveras ao norte do equador.
sumarizo.

deixei minhas florzinhas dentro da caixa marroquina, no meio da sala de estar do cavaleiro-sir-toujours-cabelos-hemáceas-musculares-proteínas-de-erguer-castelos-escadarias-do-céu-avec-moi. mas tenho borboletas transatlânticas...

trobiand ainda vale. da provincia-boi ao sertão do piaui. letters and movies. desde a terra do sol nascente, words. nada como receber a gentileza de um lord. poetry.
eu-cardiaco, encanto com olhos de engasgar palavras. queridas. retribuo.

choro comendo cerejas, porque pessoas pequenas crescem...

ainda acho voltaire um filho da puta.

Wednesday, June 06, 2007

pequenos furtos

se há de escrever...
que ao menos não se esmaguem com palavras as borboletas.

a palavra precisa lança o som à velocidade da luz
mas quando chega envelopada, selada e carimbada, aprecio!

sou contraditório, sou imenso, há multidões dentro de mim
e haja cigarro pra todos!

ninguém é autosuficiente que não possa rastejar
rastejaremos de trem até vichy!

Saturday, June 02, 2007